domingo, 23 de novembro de 2014

Movimento 90°

O movimento 90° é um movimento social, que tem como causa o aumento da área verde em grandes metrópoles, através da instalação de jardins verticais em fachadas com impacto na paisagem urbana.


Visando diminuir a poluição na região do Minhocão, o grupo pretende implantar cerca de oito mil metros quadrados de jardins verticais, o que equivale a um campo de futebol, no entorno da via expressa. A expectativa é de que as especies sejam plantadas em 20 empenas cegas de edifícios que beiram o viaduto.  



A instalação dos jardins, que funcionam como isolantes térmicos e podem diminuir em até 30% a poluição causada pelos veículos. Até agora oito edifícios já autorizaram a instalação jardins verticais.



sábado, 22 de novembro de 2014

Livros Para Vida Toda

Mesmo com a internet, acabamos nos vendos pesquisando em livros. Devo destacar dois que vão ser essenciais nos cinco anos do curso, e pra vida toda:


Fruto de um trabalho considerável por parte de um grande numero de arquitetos, engenheiros e acadêmicos, o Manual do Arquiteto apresenta os princípios e dados dimensionais para o projeto de arquitetura das mais variadas tipologias de edificação. Esta terceira edição esta completamente atualizada e inclui mudanças recentes em regulamentação e pratica, como a crescente enfase nas questões ambientais, de forma a atender as necessidades de estudantes e profissionais de arquitetura, urbanismo, engenharia civil e construção 
Um guia completo, o manual do Arquiteto aborda os principais tipos de edificação, como aeroportos, hospitais, escolas, equipamentos industriais e esportivos, templos religiosos, bibliotecas, museus, hotéis e restaurantes. Para todos os casos, são fornecidos requisitos básicos para os estudos preliminares do projeto de arquitetura, além de informações sobre planejamento e projetos complementares. Também são tratados aspectos como materiais , acústica, iluminação e espaços necessários para circulação de equipamentos.


A 18ª edição deste manual mundialmente reconhecido pode ser considerada uma nova edição. Por um lado, conservou-se a magnífica proposta do original e, por outro, atualizou-se o seu conteúdo, a fim de responder às novas expectativas que surgiram no mundo da construção, especialmente em relação às exigências ambientais. 'Arte de projetar em arquitetura' é um manual de construção que reúne, de forma sistemática, os fundamentos, normas e prescrições sobre recintos, edifícios, estâncias, instalações e utensílios, tomando o ser humano como medida e objetivo. Nesta edição, muitos dos capítulos foram revisados e atualizados, nos quais os seguintes temas são abordados: instalações esportivas aquáticas, varandas cobertas, hotéis, evacuação de incêndios, móveis e utensílios de cozinha, restaurantes fast-food, fachadas de madeira, normativas de economia energética, elevadores, arquitetura solar, reabilitação e reutilização de edifícios etc. Além de completar o conteúdo relativo às edições anteriores, esta nova versão é fiel à obra de Ernst Neufert e continua sendo uma referência bibliográfica de reconhecido valor universal, um manual indispensável para arquitetos, técnicos em arquitetura, engenheiros, construtores, professores e estudantes. Desde a sua primeira edição alemã de 1936, realizaram-se 39 edições em alemão e 17 em português, além de ter sido publicado em 18 idiomas diferentes e vendido mais de um milhão de exemplares, no total.

Ficou com vontade de ter eles em mãos, Manual do Arquiteto e Neufert .



quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Intervenção Urbana

Deixar a cidade colorida acabou se tornando divertido, e meu grupo atingiu o que espera. Com algumas pessoas elogiando nosso trabalho, foi fácil ficar orgulhoso dele. Nele visamos intervir na Av. João Pinheiro, colorimos duas floreiras que cercam a estrutura do polemico mono-trilho abandonado, na cidade de Poços de Caldas.








quarta-feira, 12 de novembro de 2014

WTORRE JK

O tereno situado entre as avenidas Chedid Jafet, Juscelino Kubitschek e marginal Pinheiros, em São Paulo, é daqueles que guardam muitas histórias a serem contadas. Primeiro foi o esqueleto do edifício da Eletropaulo, que lá permaneceu anos em abandono, até ganhar uma nova destinação. Depois, foi a vez da Villa Daslu, ponto de vendas de produtos de luxo das principais grifes europeias, que teve passagem meteórica pela construção horizontal no mesmo endereço.


Mas foi em 2007 que o cenário mudou. Foi projetado o complexo WTJK, formado por quatro torres, um centro de compras e um bulevar. O empreendimento foi dividido em três fases, o edifício Torre São Paulo, que abriga a sede do banco Santander, e o prédio do Shopping Jk Iguatemi mais duas torres corporativas. A terceira etapa é a demolição parcial do prédio da Daslu, para a construção de um edifício corporativo de 30 mil m².


Dois fatores mudaram o conceito inicial do projeto e o destino do empreendimento: o banco Santander, ocupou totalmente o edifício,incluindo as áreas destinadas aos restaurantes, posteriormente, a Wtorre associou-se ao grupo Iguatemi, que tem uma filosofia indoor no tocante ao shopping center. " Com isso, a ideia de ter vários restaurantes dispostos pelo shopping e na calçada do bulevar foi substituída por uma praça de alimentação dentro do centro de compras e um bulevar sem restaurantes. A torre destinada ao hotel foi transformada em comercial" lembra Fiuza.



Segundo a arquiteta Sheila Zynger, "o complexo tem um projeto moderno e arrojado que consiste na criatividade de transformar uma laje de mais de 2 mil m², como a da Torre Santander, em um edifício esguio com a ilusão de quatro torres; um shopping com iluminação natural e fachadas volumétricas inusitadas; duas torres corporativas que, instaladas em com do shopping, descem com suas fachadas ao solo, criando um imponente acesso aos seus lobbies; e uma quarta torre comercial, onde está o prédio da Daslu, com um teatro para 1.200 pessoas". No total o complexo possui 422 mil metros quadrados de área construída 








sábado, 8 de novembro de 2014

Cobogó

O Cobogó é o nome dado ao elemento vazado, muito utilizado na década de 20 pelos engenheiros Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis, que patentaram o nome com as iniciais de seus sobrenomes.


É uma invenção pernambucana, inspirada nos muxarabis, tramas vazadas de madeira, muito usada na arquitetura moura, presente no início da colonização pernambucana, com a intenção de manter a privacidade sem comprometer a luminosidade e a visibilidade. Os cobogós foram e  ainda são utilizados, em fachadas e divisórias de ambientes internos. Pois permite uma "quebra" da incidência solar direta e ainda um melhor aproveitamento da ventilação natural.





sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Pétalas inspiram novo projeto residencial de Zaha Hadid

A morfologia das pétalas inspirou a concepção do novo projeto de Zaha Hadid na Austrália, que engloba a construção de três torres residenciais, totalizando 486 apartamentos, oito casas e um parque público de 7,3 mil m² na região de Brisbane.


Idênticos, cada um dos edifícios contará com uma fachada formada por painéis de vidros translúcidos, sobrepostos por um padrão visual treliçado, que será composto a partir de elementos de concreto reforçado. 


"O design afina cada estrutura a fim de minimizar o impacto dos volumes no ambiente, e de abrir a margem do rio para o público, criando um espaço cívico vibrante", afirmou a arquiteta iraquiana durante o lançamento do projeto.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Conjunto Vila Aspicuelte - Tacoa Arquitetos Associados

Os arquitetos reformularam a noção tradicional de vila paulistana com um projeto estrutural que ajusta o bloco quase a flutuar às exigências da legislação.


A Vila Aspicuelta, recém-construída no bairro Vila Madalena, em São Paulo, pouco tem a ver, formalmente, com outras vilas que se espalham pela cidade. Enquanto as tradicionais são formadas por casinhas germinadas de diferentes estilos, esta prima por uma rigorosa ordem arquitetônica. 


A primeira decisão do projeto para a Vila Aspicuelta foi a de não escavar o subsolo para o estacionamento, visando não interferir no lençol freático quanto evitar custos adicionais que isso representaria. Suspender o edifício foi a solução, deixando o térreo livre para a circulação de automóveis.


Se um dos lados as vigas de apoiam em pilares embutidos no muro lateral, do outro elas encontram arcos estruturais, formados pela junção de segmentos inclinados que, de quebra, funcionam como guarda-corpo das escadas que dão acesso às unidades. As vigas também definem os limites entre os apartamentos e, ela forma pouco usual, junto ao muro, mantêm intacta a intenção inicial de fazer com que o volume pareça flutuar.


Passada a porta de acesso a cada casa, instaura-se o mundo particular. No primeiro andar encontramos sala e cozinha conjugadas e, e no segundo, suíte, uma pequena área de trabalho e uma diminuta lavanderia. A caixa de circulação vertical tem um caráter "externo", dado pelo intenso uso do vidro e pelo aspecto bruto do concreto aparente, fazendo um contraponto ao intimismo dos ambientes internos. Na cobertura estão os jardins, em porções correspondentes a cada um dos apertamentos. 







quarta-feira, 5 de novembro de 2014

MAR - Museu de Arte do Rio

O projeto arquitetônico do MAR é do escritório carioca Bernardes + Jacobsen Arquitetura. O complexo do museu tem 15 mil m² de construção e oito salas de exposição. Ao lado do museu está a Escola Olhar, destinada á educação e que desenvolve programas de formação continuada em artes e cultura visual. Os dois prédios que formam a instituição são unidos por meio de uma praça e cobertura fluida, em forma de onda, transformando-os em um conjunto harmônico. 


Os dois prédios que compõe o complexo passaram por muitas obras. O palacete Dom João VI, inaugurado em 1916 e tombado pelo município em 2010, foi submetido a um longo e meticuloso processo de restauro, para se transformar no pavilhão de exposição do MAR. O maior desafio da equipe da obra foi unir os dois edifícios tão diferentes 


A harmonia entre os edifícios foi possibilitada pela cobertura fluida que lembra ondas do mar, uma das características mais marcantes do projeto. Os visitantes sobem até o ultimo andar da Escola do Olhar, onde há um terraço com a vista para a região portuária. De lá, tem acesso aos pavilhões com as mostras do museu. O ultimo andar é dedicado ao Rio de Janeiro e tem sempre exposições dedicadas ao tema. Os outros três pavilhões trazem exposições com temáticas variadas que duram aproximadamente três meses cada.